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08 nov., 2022
O Câncer de Mama é a principal causa de óbitos por câncer das mulheres brasileiras. Segundo apontamento do Instituto Nacional do Câncer, para este ano de 2022, estima-se 66.280 novos casos, o que representa uma a incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres. Além dos riscos graves de saúde, a autoestima das mulheres que são diagnosticadas com o câncer de mama é prejudicada pelo medo de perder as mamas - símbolo da sua feminilidade. Nesse sentido, o Dr. Marcos Miqueletti, referência em Oncoplastia e um dos pioneiros da técnica no noroeste paulista, relata que quando ingressou na residência de Mastologia, em 2006, o número de mulheres com diagnóstico de câncer de mama já era altíssimo e os procedimentos cirúrgicos eram esteticamente muito agressivos, com a mutilação das mamas. Com o objetivo de buscar técnicas inovadoras que não prejudicassem a autoestima das mulheres que já não estavam emocionalmente bem após o diagnóstico do câncer de mama, especializou-se em Oncoplastia em Orlando na Flórida, para realizar o tratamento cirúrgico da doença aliado à estética reconstrutiva. O conceito de Oncoplastia, também conhecida como Mamoplastia Oncológica, surgiu na década de 90, e corresponde à associação da cirurgia oncológica com técnicas de cirurgia plástica, o que possibilita, em uma mesma cirurgia, a realização de amplas excisões e a reconstrução imediata da mama da paciente. Dessa forma, além de devolver a beleza estética, o principal benefício da Oncoplastia é gerar impacto positivo também no convívio social, matrimonial e profissional das pacientes. Infelizmente a cada ano os números de diagnóstico de câncer só aumentam. Segundo o Instituto Nacional do Câncer o INCA, somente em 2022 serão mais de 66 mil os novos casos de câncer de mama.
08 nov., 2022
A oncoplastia ou cirurgia reconstrutora da mama, tratase do emprego de técnicas de cirurgia oncológica mamária associadas às de cirurgia plástica, com o fim de proporcionar melhores resultados para as pacientes, principalmente, pensando na renovação da autoestima, após a neces- sidade de remoção da mama em razão do tratamento de câncer. A indicação também depende da assimetria volumétrica que pode ser causada pela ressecção oncológica. Apesar de não ser um procedimento recente, foi aprimorada ao longo do tempo. Desta forma, dentre as abordagens que podem ser realizadas, estão: - A associação de técnicas de redução mamária aplicadas à mama colateral, quando houver perda de volume da mama doente – ocasionando, assim, equilíbrio estético entre ambas. - Reconstrução mamária com prótese e simetrização, quando for possível a preservação da pele e, consequentemente, a reconstrução da mama com prótese de silicone, repondo imediatamente o volume removido com a ressecção. - Reconstrução de aréola e mamilo, quando estes também forem acometidos pelo tumor, ou for necessária sua retirada por estarem muito próximos da área atingida – a função é estética, de modo que a região não apresentará a mesma sensibilidade que a aréola e o mamilo naturais. Independente da abordagem, o objetivo é proporcionar um melhor acabamento estético para a mama, após a retirada do tumor. Essa análise, normalmente, será feita por equipe multidisciplinar, com associação das técnicas e abordagens, sendo importante, na equipe de tratamento do câncer de mama, a presença de um cirurgião oncoplástico. A depender das recomendações médicas, a reconstrução poderá ser realizada tanto imediatamente, na mesma operação de retirada do tumor, quanto posteriormente. Não se esqueça de tirar suas dúvidas com os profissionais de sua confiança!
08 nov., 2022
Muitas mulheres ainda têm dúvidas e queixas sobre a sua mama, principalmente durante situações em que há uma grande explosão hormonal como a menstruação. Para entender melhor o que acontece e o porquê de alguns incômodos, a Regional De Minas Gerais (SBM | Minas Gerais]) preparou um material explicando o "Por que as mamas doem antes da menstruação?". Confira! A explicação para o incômodo está no efeito hormonal sobre as mamas. Conhecida como “Mastalgia Cíclica”, ocorre porque os hormônios femininos produzidos pelos ovários em maior quantidade nessa época, atuam nos receptores hormonais das mamas, causando dor. Costuma ocorrer em torno de 3 dias antes do período menstrual, com intensidade variável, podendo estar associada a edema (inchaço), aumento de volume e maior sensibilidade, principalmente na região próxima às axilas. É comum, na presença desses sintomas, a mulher associar a algum sinal oncológico ou doença. No entanto, vale lembrar que a dor mamária recorrente, relacionada ao ciclo menstrual é uma condição fisiológica e não precisa estar associada a um problema ou a uma doença para ocorrer. O principal tratamento consiste em orientar e tranquilizar a paciente. Algumas medidas como mudanças no estilo de vida, pela prática de exercícios físicos, alimentação livre de alimentos industrializados e manejo do estresse podem trazer benefício no controle dos sintomas. O uso de “tops” ou sutiãs adequados também pode trazer maior conforto nesses dias por fornecer uma melhor sustentação para as mamas. Na maioria dos casos, o esclarecimento médico é suficiente para o controle dos sintomas e afastar qualquer preocupação, na ausência de outras alterações. Importante lembrar que mulheres na faixa etária de rastreamento de câncer de mama devem manter sua mamografia de rotina em dia. Tratamento medicamentoso pode ser necessário, devendo ser reservado para os casos refratários às medidas já mencionadas e sempre prescrito por médico. Em caso de dor mamaria persistente, localizada, com piora progressiva que interfira nas atividades diárias ou no sono, procure um mastologista. fonte: sbmastologia
08 nov., 2022
A estimativa é a de que entre 10% a 15% dos 66 mil casos da doença previstas para este ano ocorram em mulheres com menos de 40 anos A atriz americana Miranda Mckeon, que faz a personagem Josie Pye na série “Anne With an E”, na Netflix, anunciou recentemente que havia sido diagnosticada com câncer de mama aos 19 anos de idade. É raro observarmos esta doença em mulheres assim tão jovens, mas é preciso ficar alerta, pois a incidência da doença está aumentando nas mulheres com menos de 40 anos. Estima-se que no Brasil de 10% a 15% dos mais de 66 mil casos de câncer de mama previstos pelo INCA em 2021 ocorram em mulheres abaixo dos 40 anos – nos EUA esta incidência é de cerca de 4% a 7%, segundo o American Cancer Society. Segundo Leonardo Fleury Orlandini, mastologista do Hospital do Câncer de Ourinhos (SP) e membro da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional São Paulo, como não há rastreamento específico para esta idade, é necessário traçar estratégias personalizadas de detecção precoce e seleção de mulheres com risco elevado nesta população. “Infelizmente, pacientes jovens têm uma maior probabilidade de desenvolver tumores mais agressivos e de serem diagnosticadas em estágios avançados, com consequente maiores taxas de recorrência e mortalidade comparadas às de maior idade, mesmo quando submetidas a um maior volume de tratamento”, explica o médico, que é um dos autores do estudo do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FMUSP de Ribeirão Preto, que revela alta incidência de câncer de mama em mulheres jovens no Brasil, publicado no JCO Global Oncology, da American Society of Clinical Oncology, dos EUA. Fatores Os principais fatores associados a maior risco de desenvolver um câncer de mama em idades precoces incluem mutações genéticas, radioterapia torácica durante a puberdade e história familiar importante de câncer de mama e/ou ovário, principalmente se parentes de primeiro grau e em idades jovens. Outros fatores de risco como tabagismo, uso de terapias hormonais, obesidade, sedentarismo e uso de álcool também podem contribuir para o aumento de risco de desenvolver uma neoplasia. Estudos recentes sugerem ainda uma associação entre exposição, na infância e puberdade, a alguns tipos de agrotóxicos e maior incidência de câncer de mama, principalmente em países com políticas mais permissivas para o uso destes pesticidas. Diagnosticar e tratar o câncer de mama em jovens é sempre um grande desafio, com profundas incertezas e insegurança em mulheres no auge da vida profissional e reprodutiva, as quais, além de lidar com os desafios do tratamento, deverão tomar decisões sobre preservação da fertilidade, estratégias de redução de risco de recidivas e ainda lidar com o impacto na saúde física, emocional e sexual dos sintomas decorrentes destas terapias. Fonte: https://bandmulti.com.br/campinas-e-regiao/aumenta-incidencia-de-cancer-de-mama-em-mulheres-jovens/
08 nov., 2022
O mastologista Marcos Miqueletti explica que existem, atualmente, vários tipos de mastectomia. “Tem a mastectomia simples, que consiste na retirada de toda a mama, incluindo a pele, a aréola e o mamilo; a mastectomia poupadora de pele, que preserva a pele e retira a aréola e o mamilo; a mastectomia poupadora do mamilo, que preserva a pele, a aréola e o mamilo; a mastectomia radical - restrita a casos específicos em que, além da retirada da mama, também e retirado os músculos peitorais e os linfonodos axilares; a mastectomia radical modificada - técnica que combina a mastectomia simples à retirada dos linfonodos axilares, e a mastectomia bilateral ou dupla, quando ocorre a retirada das duas mamas, sendo na maioria das vezes utilizada a técnica poupadora de pele e mamilo”, detalha. Segundo Miqueletti, após a mastectomia, a reconstrução mamaria imediata será indicada a depender o tipo de procedimento realizado. “Quando a indicação for de mastectomia poupadora de pele ou mamilo, a reconstrução imediata com próteses será sempre uma boa opção com ótimos resultados estéticos. Nas demais mastectomias é possível optar por reconstruções imediatas ou tardias usando retalhos de pele e músculo do abdome ou das costas, associados ou não com o uso de próteses”, explica. Ele orienta que o tempo necessário para o retorno às atividades habituais depende da técnica empregada, assim como das morbidades de cada paciente. “Normalmente, em uma pessoa que não apresenta outros problemas de saúde, o tempo estimado será de aproximadamente 30 a 60 dias, e pode ser necessário acompanhamento com fisioterapeuta e com médico vascular, a depender de cada caso”, e finaliza com a indicação de que as pacientes que realizaram a mastectomia em uma única mama devem manter o acompanhamento médico de forma semestral com mamografia e ultrassom de mamas, intercalado com ressonância magnética para diagnóstico precoce de reincidência, caso ocorra, mas ressalta que a mamografia não deve ser indicada para o rastreamento antes dos 25 anos. Veja a matéria completa, acesse https://cutt.ly/1T79W6N
08 nov., 2022
Nova medicação, menos invasiva e aprovada na Anvisa, é eficaz e mantém a pessoa em sua normalidade diária Estudo chamado FEDERICA demonstrou que a aplicação de ambos os anticorpos monoclonais, usados em câncer de mama Her2 positivo, o Trastuzumabe e o Pertuzumabe, usados em uma mesma dose e por via subcutânea, assim como uma seringa de insulina, substitui, com igual eficiência e sem efeitos colaterais a mais, a injeção endovenosa que vem sendo utilizada até então. Segundo a notícia veiculada na Revista Galileu (ver matéria na íntegra no link ao final desse texto), o estudo revelou que não houve diferença de eficácia nas duas formas de tratar a doença. Aprovado em dezembro de 2021 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o tratamento com essa medicação vem facilitar a vida das pacientes que necessitam deste tratamento. De acordo com o Dr. José Luiz Pedrini, Diretor da SBM e Pesquisador que participou deste estudo, o benefício para a paciente e o grau de satisfação, preservando ainda mais a qualidade de vida, sem efeitos colaterais maiores, indicam uma nova e eficaz estratégia de tratamento. “O Tratamento com Trastuzumabe e pertuzumabe se faz por 18 ciclos. Um a cada 21 dias. Então o que está aqui demonstrado é que ao invés de fazer uma droga endovenosa por 90 minutos no Hospital, você simplesmente faz uma aplicação na gordura, a cada 21 dias por 5 minutos”, afirma Pedrini. Segundo o mastologista, um novo estudo está começando, no qual o paciente faz esta aplicação no seu domicílio, sem precisar enfrentar um hospital. “Realmente entramos numa fase de tratar o paciente em estado de saúde, sem lembrar a toda hora de que está na hora de ir para o hospital e ficar fazendo o soro com a medicação”, conclui Pedrini, acrescentando que a notícia merece um brinde de celebração à qualidade de vida. Fonte: Revista Galileu / SBMastologia
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